domingo, 5 de junho de 2011

Teste de DNA feito em animal ajuda na condenação de criminosos que atearam fogo em gato


Teste de DNA feito em animal ajuda na condenação de criminosos que atearam fogo em gato 


Por Daniel Marques  
Na foto, o gatinho Scruffy, antes de ser eutanasiado (Reprodução/ASPCA)
Este é o primeiro caso na cidade de Nova York, nos EUA, envolvendo crueldade contra animais em que o teste de DNA em um animal serviu como prova para condenar um homem de 20 anos, conforme informou o New York Times. Ele foi condenado a uma pena entre dois a seis anos de prisão por ter atacado um gato com líquido inflamável em um apartamento vazio.
O acusado, Angelo Monderoy, de acordo com a promotoria,  queimou o gato alegando que estaria “entediado”. Há também a possibilidade de ser deportado para seu país de origem, Trinidad.
Em outubro de 2008, um gato de 1 ano de idade, esfarrapado e desalinhado,  também conhecido como Tommy duas vezes, foi encontrado por um porteiro em Crown Heights com boa parte de seus pelos e da pele queimada, vindo a ser sacrificado posteriormente.
Pesquisadores da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA) encontraram  tecidos animais queimados presos ao chão em um quarto vago do prédio e os enviaram  para um laboratório, juntamente com uma amostra do corpo do gato.  O resultado confirmou a suspeita.
Na foto, o assassino e torturador do animal, Angelo Monderoy (Foto: Reprodução/ NY Daily News)
Enquanto isso, o Sr. Monderoy, então com 18, e outro adolescente, Matthew Cooper, diziam  às autoridades que haviam levado um gato para o mesmo apartamento, onde um segurava, enquanto o outro encharcava o gato com fluido de  isqueiro. Os promotores disseram que o exame de  DNA reforçou o seu caso, permitindo-lhes ligar os fatos ao gato, cujos danos, no ataque dentro do apartamento,  foram documentados em detalhes dolorosos.
Matthew Cooper declarou-se culpado – ele recebeu sete anos por um pacote de crimes, incluindo assalto a um homem – mas o Sr. Monderoy optou por um julgamento e foi condenado por crueldade agravada com animais, incêndios e roubos em março deste ano, sendo condenado a 15 anos de prisão.
Na sentença desta quarta-feira (1), o juiz Michael A. Gary, da Suprema Corte do Estado de Nova York, observou que o ataque, longe de ser espontâneo e impulsivo, foi feito com algum planejamento, e que o Sr. Monderoy teve muitas oportunidades de cessar a violência. A ASPCA afirmou. “O mundo inteiro precisa saber o que o essas pessoas fizeram”.