quinta-feira, 31 de março de 2011

INVASÃO DE DOMICÍLIO PARA SOCORRER ANIMAIS



A invasão de domicílio para socorrer animais, é legal?

Antonio Carlos Fernandes



O direito que nos assiste quando expressamos o nosso inconformismo com o crime é o mesmo que se transforma em dever da autoridade pública em averiguá-lo pois o cidadão espera dos órgãos de governo a proteção necessária contra o crime e a violência.

Muitas pessoas já sentiram tristeza e indignação quando ouviram o cão do vizinho uivando ou latindo, ou o miado do gato abandonado, expressando solidão, fome, angústia, dor e desespero pelas crueldades sofridas.

No último final de ano, um gato preso entre a janela e a rede de proteção de um apartamento no 15º andar do Edifício Paquita, em Higienópolis, região central da capital paulista, sem água e sem comida, chamou a atenção da mídia e ganhou destaque nos principais jornais e grandes portais de Internet. A foto do gato foi publicada, pela primeira vez, no início da tarde do dia 1° de janeiro, pelo estadao.com.br. Foram feitos pedidos de socorro ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Militar, sem êxito.

O síndico do prédio, sabendo que os donos do gato abandonado viajaram para o Rio de Janeiro, sentiu-se na obrigação de invadir o asilo inviolável para prestar socorro ao animal. As pessoas que se preocupam com o bem-estar dos animais sentiram-se vitoriosas.
A Constituição Brasileira declara, no seu artigo 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

Nada existe no nosso ordenamento jurídico que nos leve a entender que esta norma tenha por destino a prestação de socorro, exclusivamente, ao animal humano. Não tem fundamento e é arbitrária qualquer restrição ao texto constitucional pois o próprio artigo 225, §1º, inciso VII, afirma incumbir ao Poder Público a vedação das práticas que submetam os animais à crueldade.

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” e que ”para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade”.

Deixar um animal sem água e sem comida, preso entre a janela e a rede de proteção de um apartamento, durante vários dias, é submetê-lo à crueldade, é condená-lo à morte, é crime. De que maneira poderá o Poder Público, em obediência à Constituição, proteger este animal ou vedar a submissão dele à crueldade ou à morte sem socorrê-lo? É dever do Poder Público, fazendo uso de uma das exceções constitucionais ao princípio da inviolabilidade do domicílio, prestar socorro imediato ao animal.

Devemos lembrar, ainda, que o Código Penal, em seu artigo 150, §3º, inciso II, afirma “não constituir crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências, a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser”.

Algumas providências acautelatórias devem ser tomadas para que não venha a ser configurada a violação de domicílio. Em companhia de duas testemunhas, abra a porta da casa com um chaveiro e, depois da prestação do socorro, feche-a. No próprio local, lavre um termo descrevendo as condições em que se encontrava o animal, assine e colha as demais assinaturas. Comunique o ocorrido na circunscrição policial e leve o animal para ser atendido e examinado numa clínica veterinária.

“Manter-se inerte diante de um ato de maus-tratos é conduta moralmente censurável, que só faz crescer a audácia do malfeitor”, conforme nos faz lembrar o brilhante Promotor de Justiça de São José dos Campos – São Paulo, Laerte Fernando Levai em sua obra "Direito dos Animais".


Antonio Carlos Fernandes é advogado, economista e pós-graduando em psicopedagogia socia
l.









Artigo publicado no Jornal A Tarde de Salvador-Bahia em 27/06/2008

quinta-feira, 24 de março de 2011

Diabetes em animais de estimação

Por Barbara Bezerra
Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD


foto: AAA Clipart. 

O diagnóstico do diabetes em cães e gatos vem se tornando cada vez mais comum e já não causa tanta estranheza. Com sintomas semelhantes aos dos seres humanos, os animais com diabetes costumam apresentar a doença já idosos, entre 8 e 12 anos.

No entanto, acredita-se que a expectativa de vida desses animais – desde que ele não seja diagnosticado em estágio muito avançado do diabetes - seja a mesma de um animal normal.

Não há estatísticas brasileiras para cães e gatos com diabetes. Normalmente, a referência está nos estudos americanos. “A incidência do diabetes em cães e gatos é menor do que a dos seres humanos. Segundo um estudo americano, é de 0,002%, mas tem aumentado nas últimas décadas. Isso é explicado pela maior expectativa de vida dos animais e também pelo aumento da incidência de obesidade”, explica o médico veterinário Ricardo Duarte, Prof. de Clínica Médica de Pequenos Animais do Creupi-SP e Doutorando em Clínica Veterinária pela USP. Entre as causas do diabetes em animais de estimação estão relacionadas: o fator hereditário, um organismo debilitado, pancreatite e fatores de resistência à insulina, entre eles a obesidade.

Diagnósticos em Cães e Gatos
As manifestações do diabetes são semelhantes em todas as espécies. A diferença no diagnóstico de cães e gatos está na forma como cada animal expressa os sintomas. Os sintomas mais comuns são: o aumento do volume da urina, ingestão de água e emagrecimento. No entanto, alguns animais podem ter o apetite aumentado, o que nem sempre é visto com maus olhos pelos proprietários. “Curiosamente, boa parte dos cães diabéticos são diagnosticados quando procuram o veterinário por causa do surgimento de catarata, que não é um sintoma inicial do diabetes. Gatos diabéticos geralmente não desenvolvem a catarata, mas a neuropatia diabética, que pode causar dor e dificuldade para andar”, explica o veterinário.


                                             Foto: Ricardo Duarte - SBD 
Carolina, Pinscher, note o olho com catarata e o outro operado.


Tipo do Diabetes e Teste de Glicemia
“A etiologia do diabetes não está bem estabelecida em pequenos animais. Por ocasião do diagnóstico, a maioria dos cães diabéticos têm pouca produção de insulina. Acredita-se que entre 90 e 95% dos gatos diabéticos têm uma doença semelhante ao diabetes tipo 2 dos seres humanos”, esclarece o veterinário Ricardo.

Para a medição da glicemia em animais, normalmente usa-se monitores portáteis para seres humanos. “Diferente dos seres humanos, na clínica utilizamos sangue venoso ao invés do sangue capilar. Por isso é importante saber se o aparelho que será usado é válido para uso em animais. Recentemente concluímos uma pesquisa para avaliar duas marcas comuns de glicosímetros para o uso em cães”, afirma Dr. Duarte.

Perfil de Cães com Diabetes
Entre os cães, as raças com mais predisposição ao diabetes são poodle e schnauzers. Vale ressaltar que o diabetes é mais comum em cadelas do que em machos e que, segundo o Dr. Duarte, em um dos últimos levantamentos a respeito a relação entre machos e fêmeas era de 5 para 1. Os cães são tratados à base de insulina e, uma vez diagnosticados, dependem dela para o resto de suas vidas, ou seja, são insulinodependentes. A insulina do cão é idêntica à dos suínos e difere apenas em um aminoácido da insulina humana.

Anna Maria Narcise, administradora de empresas e dona da poodle toy Minnie Scarlet, descobriu o diabetes em sua cadela aos 10 anos de idade, depois de uma cirurgia de catarata mal sucedida. “Ela passou a tomar corticóides depois da cirurgia e após quarenta dias de medicação, sem comer ou beber, em pele e osso, ela foi diagnosticada com diabetes medicamentosa “, afirma Narcise. Hoje, Minnie toma aplicações de insulina duas vezes ao dia, usa 60 injeções por mês, faz exercícios e tem alimentação balanceada, inclusive com ração especial. “Ela come cenoura no vapor, pouco sal, nenhum açúcar e frutas em pouca quantidade. O diabetes não tirou o apetite de Minnie, que faz uma festa quando eu chego em casa porque sabe que vai comer”, completa.


                                           Foto: Ricardo Duarte - SBD
coleta de sangue capilar da região interna da orelha, usando uma lanceta especial.

Os Felinos
A única raça, entre os gatos, predisposta a desenvolver o diabetes é o Sagrado da Birmânia e a maior incidência da doença está entre os machos castrados, talvez decorrente da obesidade. Os gatos, normalmente, têm diabetes tipo 2 e são tratados com hipoglicemiantes orais ou até mesmo com uma dieta – e, como ocorre entre os seres humanos, eles também podem necessitar de aplicações de insulina. A insulina do gato é mais parecida com a bovina e dá-se preferência a utilização da insulina mista em gatos (80% bovina). “As insulinas humanas funcionam bem, sem provocar a formação de anticorpos. Já usamos também insulinas pré-misturadas (NPH/R) em alguns pacientes e análogos da insulina (as ultra-rápidas) no hospital para controle rápido da glicemia”, explica o veterinário. Atualmente, os animais com diabetes contam até mesmo com rações especiais.

Comprometimento com o Animal
É preciso que haja um comprometimento do dono, porque disso depende o sucesso do tratamento e da melhora da qualidade de vida do animal. É de vital importância saber que ele não pode permanecer sozinho, já que o tratamento insulínico é para sempre.

Pioneirismo Canino
O primeiro ser vivo a receber a insulina e o seu organismo responder de forma positiva foi a cadela Marjorie. Em outubro de 1921, o cirurgião canadense Frederick Banting e o seu colaborador, o estudante de medicina Charles Best, realizaram várias experiências no laboratório de Mac Leod, em Toronto, com cães como cobaias, a fim de isolar uma substância capaz de eliminar os sintomas do diabetes. Na oportunidade, os cães tinham os seus pâncreas retirados para a produção do extrato de insulina. Banting e Best descobriram que, ao injetar o extrato em cães diabéticos, as taxas de açúcar no sangue chegavam aos níveis normais.


Barbara Bezerra
Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD

http://www.diabetes.org.br/



A Verônica está nos ajudando nas Campanhas de Adoção dos animais de Teresópolis. Vamos prestigiar e ajudar a Vê a manter seus resgatados.

terça-feira, 22 de março de 2011

PEDIDO DE SOCORRO - CAMPO DE SANTANA - RIO DE JANEIRO


Amigos,
Esta gatinha foi abandonada no Campo de Santana ontem, como vários outros gatos, mas está gata me comoveu muito, eu fiquei muito triste vendo o sofrimento dela, olhava para rua, achando que o seu dono ia voltar, eu a peguei e ela estava muito triste, tremia muito, e não tinha nenhuma reação, só de sofrimento,, dor e medo. 




Meu Deus!!!! Até quando o ser humano vai descartar o seu animalzinho como se fosse um objeto???? Eu a coloquei em uma das nossas caixinhas que estão de baixo dos bancos, ela ficou lá, parada, imóvel, sem comer,me ajudem achar uma pessoa que possa ficar com essa gatinha tão meiga e sofrida, antes que adoeça no Campo, ela devia ser bem tratada, está muito saudável, com o pelo brilhante. 






Beijinho
Rosana Guerra 



Contatos: rocog2@yahoo.com

sábado, 19 de março de 2011

Pensão alimentícia para os cachorros



O caso inusitado ocorreu em Vara de Família no RS. Uma mulher ingressou com ação de separação e requereu liminarmente pensão para si, pelo menos temporariamente até que conseguisse um emprego. Pediu também que fosse ordenado ao varão que retirasse da residência dois cães de caça que havia deixado lá ou que o juiz autorizasse a venda ou a doação dos animais. 


Segundo a petição, "os bichos estão, junto com a mulher, passando necessidades".

Segundo os autos, "o homem - embora separado e já vivendo com outra companheira - deixou os cães na casa para ter uma desculpa de freqüentar o lar da ex". 

Quando esta cansou das “visitas”, surgiram as discussões e ele parou de prestar alimentos e pagar as rações caninas. A ex-esposa requereu a separação de corpos e a retirada dos cachorros.

O ex-cônjuge compareceu em juízo, alegando “não ter para onde levar os cães, ainda mais considerando que um deles está doente". 

A juíza, em audiência de conciliação, expressou que "cachorro é como filho, tem-se que cuidar pelo resto da vida". A decisão indeferiu o pedido de pensão alimentícia à ex-mulher e de retirada dos cães. 

Acolhida a ponderação do varão de que não tem para onde levar os animais - e, diante da situação de penúria da ex-mulher, que não pode alimentar nem a si mesma - a juíza determinou, ex officio, ao varão, a prestação de alimentos ´in natura´ aos animais.
Ao que se sabe, foi a primeira vez que o Judiciário gaúcho fixou uma prestação alimentícia para cachorros.



Fonte:http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=22626

Separação dos donos: com quem ficamos animais?


Quando os donos se separam: projeto prevê guarda de animais
Revista Época



A publicitária carioca Elizabeth Máximo com a cadela Maristela. O ex-marido tem direito a visita e ainda paga a ração A disputa pela guarda dos filhos leva muitos casais a brigar feito cães e gatos – antes, durante e depois da separação. Com a publicitária Elizabeth Máximo e seu ex-marido, essa parte não teve atrito. O casal chegou rapidamente a um acordo. Ela ficaria com as meninas Maristela e Francis. Ele levaria Marcela para casa. Maristela andava de cadeira de rodas desde que foi atropelada e precisava dos cuidados da mãe, em companhia de Francis. Marcela, mais independente, ficaria bem com o pai. Ele poderia visitar as outras filhas sempre que quisesse e levá-las para casa. Também pagaria uma pensão alimentícia, suficiente para dividir as despesas com a ração. Ração? Sim, Maristela e Francis são duas cadelas. Marcela, uma fêmea de hamster.

Marcela morreu pouco depois da separação. O “pai” não teve sangue-frio de pegar o pequeno cadáver e quem fez o enterro foi a “mãe”. “Ele viajava muito, não tinha condições de ficar com os cães. Achei justo manter o vínculo porque ele gosta dos cachorros tanto quanto eu”, diz Elizabeth, que resgatou as duas cadelas na rua, depois que elas foram atropeladas, junto com o ex-marido. Hoje casado, ele não mantém mais a rotina de visitas, mas divide as despesas veterinárias quando é preciso.

Acordos como esse são raros. Depois da hora da separação, os casais tendem a ser radicais: ou brigam por seus animais de estimação ou, para evitar mais confusão, deixam com o ex mais interessado. Um projeto de lei do deputado federal Márcio França (PSB-SP) estabelece uma nova regra para essa situação. O Brasil não tem uma legislação específica sobre o assunto. As decisões dos tribunais têm adotado a mesma linha de raciocínio da lei dos Estados Unidos. Lá os animais de estimação são considerados propriedade. Ficam com eles quem os comprou – ou quem tem o nome no pedigree. Essa jurisprudência tem ditado as decisões nos casos que chegam aos tribunais. Quem tinha amor ao cão que pertencia ao ex-amor acabava ficando num mato sem cachorro, sem a lei a seu lado. Pelo projeto de lei proposto agora no Brasil, a propriedade é um dos fatores a ser pesado, mas não o único.

“O animal é tratado como um objeto, mas as pessoas têm relação afetiva com eles quase como filhos”, diz o deputado. “A propriedade é muito subjetiva porque 80% dos cães no Brasil não têm pedigree. Então, quem é o dono?”, diz o deputado. Ele afirma também que na maioria das vezes quem compra o cão é o marido – para presentear a mulher ou os filhos. “Na hora da separação, ele se vinga e pede o cachorro.”

A legislação proposta estabelece que, caso provocada, a Justiça deve decidir por aquele que tem mais condições para ficar com o animal e mais vínculo com ele. O projeto tramita na Câmara em caráter conclusivo. Isso significa que não precisa ir a plenário, basta que passe nas comissões internas. Projetos que não revogam leis existentes ou que são considerados sem importância para ir a plenário são aprovados sem votação. Não há prazo para isso acontecer.

Separação sem mundo cão 

Mascotes não precisam sofrer com a briga do casal 
1. Lugares diferentes, regras iguais – para cães, vale o mesmo princípio que deve ser aplicado aos filhos de pais separados. O que não pode na casa de um dos pais não pode na casa do outro. Se um não deixa o cachorro subir no sofá, o outro deve fazer o mesmo. Quando cada dono cria sua regra, o animal fica confuso e tende a ter desvios de comportamento

2. Mostre que você tem educação – estabeleça as regras e obedeça a elas. Cães são animais que precisam de rotina. Se você aparece uma vez, depois some e aparece novamente muito tempo depois, sem regularidade, em vez de matar a saudade, fará o animal sofrer mais com sua inconstância

3. Não use o animal para se vingar ou manter o vínculo com o ex-parceiro – se você nunca se importou com o cachorro, não é só porque se separou que agora vai fazer isso. Deixe o cão ficar com quem tem mais disponibilidade para ele. Quem gosta de cachorro sabe a tristeza que é, para ele, ficar sozinho 
Especialista em comportamento canino, Claudia Pizzolato diz que os cães são animais de hábitos. Mudanças na rotina, se mal planejadas, podem ter consequências desastrosas. “Tudo pode dar certo porque o cachorro se adapta bem. Mas durante o período de transição ele pode fazer xixi fora do lugar ou deixar de comer a ração. Ele vai tentar usar a quebra de rotina a seu favor”, diz Claudia. Para ela, o importante é que as duas casas tenham as mesmas regras.

Mesmo com todo o cuidado, regras iguais e harmonia, o bicho pode sofrer um pouco com o vai e vem. “Quando meu ex-marido ia embora, elas ficavam chorando muito, eu até cheguei a pensar em suspender o acordo, mas sabia que elas ficavam muito bem com ele e choravam era de saudade”, diz Elizabeth.

Os cães realmente sofrem com a separação. No livro Dogs behaving badly (algo como Cães mal comportados), Nicholas Dodman, diretor de comportamento da Tufts University School of Veterinary Medicine dos Estados Unidos, diz que os animais também têm depressão. “Depois da perda de alguém querido, normalmente os cães apresentam sinais típicos de depressão humana, incluindo distúrbios alimentares”, escreve Dodman.

Claudia afirma que o interesse do animal deve ser levado em conta. “A pessoa tem de fazer um julgamento honesto: ‘Eu tenho condição de criar o cachorro?’ Morrer de amor pelo cão não adianta se você trabalha muito e não tem tempo para ele. O melhor dono é o que tem mais disponibilidade. Em geral, as pessoas usam o cachorro para atazanar a vida do ex. Tem gente que, se pudesse, mandava até morder”, diz ela.

Claudia foi perita num processo judicial de 2000, em Brasília, no qual um ex-marido pedia a guarda de dois poodles que eram de sua mulher. Antonio Bahia ganhou os cães da ex, mas, no papel, os animais eram dela. Na separação, ela pediu os animais. No laudo, Claudia relatou que Antonio cuidava dos poodles havia dez anos e que a separação seria ruim para os animais, principalmente por serem cães de companhia. O argumento não adiantou: a Justiça decidiu pela propriedade. Um dos cachorros morreu antes de a decisão sair.

Ainda que deixe margem a algumas dúvidas, a jurisprudência atual tem uma regra clara, que é a propriedade. O projeto de lei conta com algo bastante subjetivo: como definir quem tem mais afeto e condições de cuidar do animal? É possível que alguns casais levem aos tribunais a briga pelos totós. Aí o bicho vai pegar.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Cadela é resgatada do comércio cruel de filhotes, em Londrina (PR)




A Pipoca é uma filhote de pitbull que até semana passada nunca tinha andado. Não porque ela tinha problema nas pernas, mas porque ela vivia presa em uma jaula minúscula. Ela estava à venda em uma loja de animais, mas não teve a sorte de ser levada logo. Foi crescendo, crescendo, e a gaiola ficando cada vez menor. Pipoca passou 5 meses dentro desta gaiola, sem nunca ter andado, em um porão escuro, sem nunca ter sentido na pele o calor do sol.




“Puxa, mas ela até que está bem nesta foto!” . Bem, a foto acima foi tirada após uma semana longe do inferno de onde saiu. A foto abaixo foi tirada no dia em que ela deixou o pet shop:




As patas estão deformadas, porque ela não conseguia andar dentro de sua jaula minúscula. Vendo-a neste estado, o dono da loja resolveu que ela não iria servir para nada, e pediu para que a assassinassem.

Por sorte isso não aconteceu e ela veio parar em nossas mãos. Depois de uma semana, ela já estava assim:

Não fizemos nenhum esforço hercúleo para deixá-la melhor: apenas água, comida, espaço para andar (as patinhas estão voltando a “se levantar” ), carinho e medicamentos.

Sim, ficamos revoltados. Mas ficamos ainda mais revoltados, porque sabemos que este não é um caso isolado. “Fabricantes de animais”, não gostam de animais. Eles só gostam do dinheiro que os animais proporcionam. A Pipoca é uma pequena amostra do que milhares de animais precisam suportar estando na mão de gente assim. E bem, ela ainda representa uma ínfima parcela dos animais que tiveram sorte.

Para cada filhote fofinho na vitrine do pet shop, existe uma Pipoca sofrendo no porão.




Pelas dezenas de milhares de Pipocas de todas as raças que sobrevivem em jaulas minúsculas dia após dia nas fábricas de filhotes, nos fundos de quintais, nas chácaras de fabricantes de animais, pelas Pipocas que são assassinadas e descartadas como lixo sem que nunca cheguemos a saber… nós pedimos:

Jamais compre , suporte ou apóie a venda de animais em pet shops, jornais, internet e feira de filhotes. Este comércio sujo irá acabar quando nós paramos de comprar.

A nossa Pipoca está em tratamento, será castrada e colocada para adoção (apenas Londrina-PR).

Interessados entrar em contato: 


quarta-feira, 16 de março de 2011

Programa de Esterilização Precoce  
(ESP-Early Sterilization Program) 

por Dr. Dick Rosebrock






Estudo comprova que a esterilização precoce previne doenças e aumenta a vida do animal.



Castração precoce, castração pré-pubescente, castração pediátrica, todas estas expressões se referem à mesma coisa, ou seja, à castração de nossos cães e gatos antes do período normalmente recomendado e mais jovens do que se aceitaria. Há anos os veterinários decidiram que o melhor momento para se castrar uma fêmea era logo depois que ela tivesse cria, pois era evidente que a maternidade fazia com que as fêmeas amadurecessem. Como os machos não dão à luz, eles não se adequavam a este requisito e, conseqüentemente, eram ignorados neste aspecto. Muito provavelmente por não se tratar de uma “coisa de macho”. Mais tarde, descobrimos que, se as cadelas fossem castradas antes de terem cria, a incidência de tumores mamários cairia a zero e a recomendação passou a ser “castre-as um pouco antes do seu primeiro cio”. Ao que os seus donos perguntaram: “Mas quando ela fica no cio pela primeira vez?” E, a partir de então, a idade em que as cadelas deveriam ser castradas passou a ser, em média, de “aproximadamente seis meses de vida”. 

Repetindo, como os machos não dão cria, os seus donos os antropoformizavam e relutavam em castrá-los. “Por Deus doutor, será que o senhor quer impedi-los de se divertir?” Este tipo de comentário ainda é comum. Geralmente eu pergunto a quem o faz se já presenciou uma cópula canina. É bastante desconfortável e não parece ser nem um pouco divertida para mim. A maioria dos cães era castrada para minimizar ou acabar de vez com a sua agressividade, pois o seu papel como reprodutores não era considerado como um problema. Afinal, se a cadela do vizinho estivesse no cio, bastaria mantê-la trancada. 

Pois bem, hoje os tempos são outros e mudamos o nosso modo de proceder. Filhotes de cães e gatos abandonados estavam inundando o planeta e algo deveria ser feito. O clamor público passou a ser “castre os seus cães e gatos”. Mas, isoladamente, a castração não tem sido suficiente para acabar com a superpopulação de animais de estimação, pois os abrigos para animais continuam lotados. E apesar dos abrigos serem obrigados a deixar um depósito para cobrir os custos da castração, entre cinqüenta e sessenta por cento de seus animais adotados não eram castrados e passaram a contribuir com o problema da superpopulação. 

Discretamente, nos últimos vinte e cinco a trinta anos, uns poucos abrigos mais avançados começaram a implantar programas de esterilização precoce e passaram a colher resultados positivos. Se os animais fossem castrados antes de deixarem o abrigo, eles deixavam de contribuir para o problema da superpopulação. Filhotes de cães e de gatos passaram a ser castrados com apenas seis a oito semanas de vida. O desenvolvimento de novos anestésicos e de novas técnicas cirúrgicas fez com que este procedimento passasse a ser tão ou até mais seguro do que qualquer outro que costuma ser recomendável até os seis meses de vida. Os pacientes mais jovens se recuperam mais rapidamente e têm uma incidência menor de complicações cirúrgicas e pós-cirúrgicas do que os seus pares mais velhos, pois possuem nenhuma ou muito pouca gordura corporal para sustentá-los, a incisão é menor, a duração da cirurgia é reduzida e a sua recuperação é bastante breve. 

As pesquisas disponíveis sobre os efeitos físicos e comportamentais de curto e de longo prazo da castração pré-pubescente em cães e gatos demonstram a ausência de qualquer resultado adverso. Com base nestas informações, a American Humane Association (Associação Humanitária Americana) apóia esta prática como uma solução viável para a diminuição da superpopulação de animais de estimação e da tragédia decorrente da morte de muitos deles. A prática da esterilização precoce também é endossada pela American Veterinary Medical Association (Associação Veterinária Americana), pela American Animal Hospital Association (Associação de Clínicas Veterinárias Americana) e pela California Veterinary Medical Association (Associação Veterinária da Califórnia). 

Pessoalmente, eu endosso este programa entusiasticamente. Tenho participado ativamente do Programa de Castração Precoce desde 1984 e o realizei em aproximadamente mil animais. Não constatamos nenhum resultado negativo. Muito pelo contrário: os seus donos geralmente consideram estes animais como os melhores que já tiveram. E não perdemos um único animal em conseqüência deste procedimento! Sete dos dezesseis filhotes de cães-lobo irlandeses de nossa última ninhada e dois dos nove da ninhada anterior a essa foram castrados antes de serem encaminhados para as suas novas casas com dez meses de vida. A primeira ninhada já tem 28 meses e segunda, 18 meses, e nenhum resultado negativo foi observado até agora. 

Existe a preocupação de que este procedimento precoce possa prejudicar o crescimento dos animais, mas, na verdade, as pesquisas demonstram que os cães se tornam um pouco maiores do que seriam caso não fossem castrados. Este fato se explica pela tendência dos ossos mais compridos de crescer por um período ligeiramente mais longo. Como este crescimento adicional não é causado por um crescimento mais acelerado, mas sim por um crescimento mais prolongado, isso significa que este fato é positivo para a nossa raça de gigantes. É sabido que, quando o processo de crescimento se desacelera em um período de tempo maior, a densidade e a força dos ossos aumentam. 

Há anos, criadores conscienciosos têm vendido filhotes de cães de raça sem o registro oficial e/ou com um contrato impedindo a sua procriação ou exigindo a sua castração para evitar filhotes indesejados. Mas estes métodos nem sempre foram efetivos. Cães que jamais deveriam ter nascido acabaram nascendo. Já a castração pediátrica é 100% segura! 

Oferecemos este procedimento sem nenhum custo adicional a todos os nossos compradores de filhotes que não estão interessados em exibi-los. Até o presente momento, em nossas duas últimas ninhadas, 100% dos compradores aos quais oferecemos este procedimento o aceitaram com entusiasmo. Fiz com que eles economizassem dinheiro e não tivessem que passar pelo trauma emocional de ter o seu animal de estimação ser submetido a um procedimento cirúrgico DEPOIS de terem se apegado a ele. Recomendamos fortemente que os criadores levem em conta esta opção e a discutam com o seu próprio veterinário. 




Artigo original pode ser lido em http://www.danesonline.com/earlyspayneuter.htm

autor Dr. Dick Rosebrock
Tradução: Cláudio de Godoy

terça-feira, 15 de março de 2011

Telas são mesmo necessárias?



Se você mora em apartamento, não importa o andar, telas são item obrigatório. Trata-se de posse responsável. Tem gente que acha que fica feio e por isso prefere que o gatinho corra o risco de morrer. 

Perguntamos: Isso é amar ? Na nossa opinião, não. Tem gente que acha que o gatinho nunca vai cair porque conhece um amigo que tem um gato num apartamento sem telas há 10 anos. É verdade que alguns gatos não demonstram interesse por janelas e sacadas ou são perfeitos equilibristas. Mas quantos deles são assim? Ou será apenas sorte ? Você vai esperar seu gatinho morrer para se arrepender? Ou é do tipo que trata animais como objetos, "ah, morreu, adoto outro" ? Quem ama cuida, protege, zela, quer bem. 

Se esse não é o seu caso, você não está apto para adotar um gatinho. Adote um bichinho que não caia, não seja curioso, não se encante com pássaros, não desafie a natureza num dia de garoa. Um gato não serve pra você. Conheça a seguir a triste história de Ronron, uma gatinha linda, carinhosa, apaixonante... que morreu por relaxamento do dono. Depois de ler, reflita: será que vale mesmo a pena economizar R$100, R$150 na instalação das telas e ver seu "filhinho" acabar assim ?


Ronron

A Ronron era uma gatinha fofa, carinhosa, ronronenta, tudo de bom. Tudo o que você sempre sonhou! 

Ela tinha dono, um traficante da região central de São Paulo. Sempre engravidava e ele jogava os bebês na porta da casa dos Resgatinhos... 

Um belo dia, Ronron caiu do sétimo andar... e o seu dono, vendo a gata toda ferrada, a abandonou ali também. Claro, "consertar" uma gata nesse estado sairia muito caro. Com a queda, Ronron quebrou 1 costela, 3 patas (uma em 4 partes, outra em 3 e outra "apenas" em uma), a bacia ficou esmigalhada, ralou o queixo, e teve hemorragia (porque estava grávida novamente e com a pancada perdeu os bebês). Ronron foi imobilizada, para tomar antibióticos e dois dias depois passar por três cirurgias, que custaram R$ 968,60. A cirurgia foi complicada. O útero estava quase rompido e ela tinha muitos coágulos. Uma das patinhas teve que ter o osso raspado, porque a fratura era exposta. Os bebezinhos, coitados, estavam mortos e cheios de hematomas. Foram retirados. 

Ronron ficou com 3 patinhas imobilizadas, 2 delas com pinos. Não conseguia se levantar. Fazia xixi e cocô nela mesma e precisava comer com ajuda (seringa com papinha). Se sobrevivesse, Ronron iria ficar feito um robozinho andando. Ronron começou a juntar água no pulmão porque ficava o tempo todo deitada. Quando estava muito, mas muito animadinha, ela conseguia levantar o pescoço. E só. Ronron também não queria mais comer. Forçavamos papinha com seringa o tempo todo, mas ela cuspia metade... Aí ela começou a juntar catarro e ter dificuldade para respirar. Você já tentou comer entupido de gripe ? Imagine uma gatinha assim, só que ainda sem poder se mexer... Mesmo com ajuda da inalação Ronron não comia direito e foi enfraquecendo, tinha crises de falta de ar de ficar com a linguinha de fora. 

Foram noites e mais noites correndo para o veterinário de madrugada. Mas queríamos muito salvar a vida dela. Faríamos tudo de novo. 

Numa segunda-feira, Ronron acordou com uma cara boa, parecia que estava sorrindo, parecia uma bonequinha japonesa. A tia Susan a levou para o vet, onde ela tomava 5 injeções diárias. Tudo parecia ir muito bem. Eis que do nada, Ronron começou a ter convulsão e parada cardíaca. Corremos com ela para um hospital veterinário, para ela ficar no oxigênio e com monitoramento cardíaco, mas outra crise a levou.


Ronron então se libertou das faixas e pinos, voltou a comer e a brincar com outros gatinhos que se foram, vítimas da irresponsabilidade de seus donos. Você acha que o dono dela se importou ? 

Coloque telas nas janelas e sacadas do seu apartamento. "Acidentes" como este podem acontecer com qualquer gatinho... Gatos são bichos curiosos, se empolgam com pássaros, insetos, podem escorregar em um dia de garoa ou simplesmente se desequilibrar. Não vale a pena pagar pra ver. Aliás, não podemos chamar isso de acidente... 

O que pode ser prevenido e não é feito não é acidente, é irresponsabilidade.




UM DIA ANTES DE MORRER 

Mais um caso de posse irresponsável
(não colocou telas nas janelas)


Fonte:http://www.pcad.com.br/telassaonecessarias.htm

segunda-feira, 14 de março de 2011

Projeto Gaiola Aberta


Vou partilhar com vocês esse lindo e-mail. que recebi da Mirian.






Pessoas,


Hoje eu vim contar a história de um projeto que me emociona muito - o Projeto Gaiola Aberta.

Localizado em Mato Dentro na cidade de Cerquilho, é uma prova viva de amor e respeito pela natureza, coordenado por Antônio Fernandes Miranda - o idealizador de todo esse trabalho e que o mantém sozinho por cerca de seis anos de muita luta, desafios, dificuldades financeiras e não menos importante, muita garra. Conta com o auxílio de voluntários e tratadores que de igual forma amam os animais e respeitam sua condição de livres.

Partindo do princípio de que "manter animais silvestres em cativeiro é crime", a principal tarefa e desafio do "Gaiola Aberta" é recuperar animais silvestres, que serão tratados por veterinários e somente depois de reabilitados são soltos para o lugar de onde nunca deveriam te sido retirados - seu habitat natural.

O projeto possui um programa de reflorestamento da mata nativa frutífera que serve de alimentação e dormitório para os animais, contando com o apoio de voluntários para o acompanhamento desses animais que são novamente introduzidos na natureza, bem como a implantação e monitoramento de ninhos artificiais.

Promove eventos de educação ambiental por meio de palestras em escolas, indústrias, entre outros.

Tenho a consciência de que muita gente vai pensar: "Poxa, a Mírian é uma ecochata, sempre falando de animais, árvores, vegetarianismo, etc e etc. Todavia, mais do que isso, tenho a consciência de que somos parte desse universo assim como os animais, as árvores etc e etc. O vegetarianismo é uma opção da minha parte e ponto, mas o respeito por cada ser que divide conosco esse mesmo universo é uma obrigação moral e quando eu digo "obrigação moral", me refiro à conscientização de que da maneira como nós seres humanos, conduzimos as coisas nesse planeta não teremos para onde fugir, nem teremos onde chegar. O futuro da humanidade é negro quando penso em todas as formas em que o planeta está sendo desrespeitado, desafiado, devastado, usurpado...assassinado.

Quando mexemos com a natureza, furtamos seus frutos, caçamos seus animais, estamos desorganizando todo um ecosistema que depende em cadeia um do outro para que o planeta e tudo que há nele sobreviva. Estamos bagunçando a ordem natural das coisas e descontrolando o ciclo da vida.

Por isso penso que nunca é tarde para abrirmos os olhos para um mundo novo, para uma postura de respeito e de verdade para com todos os seres e dessa forma galgar o futuro de mundo melhor...afinal, todos nós dependemos dele, e nossos filhos, e nossos netos e bisnetos.

Peço então à todos os meus seguidores e amigos pessoais que reflitam, procurem conhecer os projetos de conscientização ambiental e um belo exêmplo disso é o "Gaiola Aberta".

Quero pedir também que ajudem na propagação desse projeto, divulgando, espalhando essa idéia, doando porque o projeto não sobrevive sem ajuda e sem doações. Sugiro a camisa de apoio ao projeto que é linda e custa apenas R$35,00 mais frete. Eu já tenho a minha, garantam a sua também.
Só pra vocês terem uma idéia: Cada 4 camisas vendidas garantem a compra de um saco de ração.



A camisa está disponível nos modelos baby look tamanho M e camisa padrão nos tamanhos P, M, G e GG.
Pedidos pelo email : 

Conheçam o projeto clicando aqui.
Seguem as fotos com um pouco do motivo pelo qual esse projeto me encanta e emociona:

Alguns já começam à reconhecer o projeto
A emoção do vôo de liberdade.
Alguns depois de soltos voltam como uma forma de agradecimento
Tucano mutilado.
Os cuidados de quem ama esses seres.
Tucano de bico verde.
Liberdade não tem preço!!

"Liberdade liberdade, abre as asas sobre nós e que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz"




Abraço à todos,
Mírian Martins.
Minha foto
Mírian Martins.

Campanha de Adoção - Solidariedade Região Serrana - 20.03.2011


Confirmamos a nossa próxima

CAMPANHA DE ADOÇÃO 

SOLIDARIEDADE REGIÃO SERRANA


Domingo, 20 de março de 2011. 

Estaremos recebendo Doações para os 
animais de Teresópolis
Veja a nossa lista de necessidades aqui


Cada animal adotado vale por dois: 
um que ganha um lar e uma vaga que abre para novo resgate