sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cão farejador vai para hospital após ser ferido no Afeganistão


AFP
Imi espera o pouso do helicóptero no hospital de Helmand, Afeganistão






 

O animal pertence ao Exército dos EUA e se machucou em confronto


É sempre muito triste ver a volta de um soldado ferido para casa. Pior ainda quando o soldado é um indefeso animal de quatro patas.

Foi o que aconteceu a Imi, um cão farejador que se machucou durante um trabalho na guerra do Afeganistão.

O animal pertence ao Exército dos Estados Unidos e foi transportado de helicóptero até um hospital da Província de Helmand, no país asiático.

Espera-se que acabe tudo bem com esse bravo animalzinho.





quinta-feira, 27 de outubro de 2011


SE DEUS QUISER ESTE SÁBADO NÃO VAI CHOVER...
ENTÃO ESPERAMOS  POR TODOS:



Sábado, dia 29.10
Largo do Machado - RJ.


Saída do METRÔ 
 
Campanha de Adoção 
de cães e  gatos,
das 10h às 18h. 

Venham conhecer nossos Peludinhos

Tragam as suas DOAÇÕES:

medicamentos (principalmente doxiciclina, vermífugos e capstar), 
ração seca e pastosa para cães e gatos ( Adulto e Filhote),
caixinhas de transporte, 
coleiras, 
comedouros, 
caminhas, toalhas, cobertores mesmo usados.
 


Continuamos com a campanha das coleiras: 
sabe aquela coleira que se cão não que mais 
usar porque é do verão passado? 

Doe para nós!!


LEMBRANDO QUE EM CASO DE CHUVA FICA CANCELADO O EVENTO!










segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Juiz de Maringá proíbe experiência com cães



O juiz Siladelfo Rodrigues da Silva, da 5ª Vara Cível de Maringá, suspendeu a utilização de cães ou qualquer outro animal para experimentos e outros procedimentos clínicos pelo curso de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá. A decisão, liminar, pode ser lida aqui na íntegra, atende ação civil pública apresentada pela Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Fundações e Terceiro Setor de Maringá.

O Ministério Público do Paraná sustenta que os animais, cães da raça beagle, são mantidos em condições precárias de higiene no Biotério Central da UEM e utilizados em experimentos odontológicos dolorosos, sem anestesia adequada. As irregularidades foram confirmadas por laudo do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PR). A decisão também fixa multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

Foi decidido que os animais sejam mantidos, por ora, sob os cuidados da UEM, mas que sejam devidamente tratados por veterinários. O caso chegou ao MP-PR através de abaixo-assinado com cerca de 6 mil assinaturas. O responsável pela ação é o promotor de Justiça José Lafaieti Barbosa Tourinho. Os cães são sacrificados com overdose de anestésico, (as carcaças são incineradas).

Total desrespeito ao bem-estar animal

Como resume a Promotoria na ação, “a situação de maus-tratos aos animais é evidente, eis que o biotério não apresenta condições satisfatórias de higienização, os cães estão vulneráveis a condições climáticas (frio) e submetidos a uma superfície imprópria (dura e áspera); há medicamentos vencidos (alguns há quase 10 anos), reutilização de agulhas e seringas contaminadas, potencialmente causadoras de abscessos e dor; sofrem intenso estresse, com alterações comportamentais e físicas; o protocolo de eutanásia em ao menos um dos procedimentos se mostrou absolutamente inadequado, além de a anestesia geral ser realizada por leigo, em afronta ao artigo 47 da Lei de Contravenções Penais (Dec.-Lei 3688/41), podendo os animais sentir dor”.

De acordo com declarações da responsável pelo Departamento de Odontologia da UEM e incluídas na ação, os cães beagle estão sendo utilizados “porque é uma raça cujos tecidos e respostas teciduais são amplamente conhecidos pelos pesquisadores e semelhantes aos dos seres humanos”.

No entanto, o Ministério Público argumenta que há métodos alternativos à experimentação animal, podendo-se citar os dados epidemiológicos e os testes em voluntários, com resultados mais eficazes do que os experimentos feitos em animais não humanos e que não causam o sofrimento e a morte.

No mérito do processo, o MP-PR pretende que o Departamento de Odontologia da universidade não utilize mais animais em procedimentos que causem “lesões físicas, dor, sofrimento ou morte, ainda que anestesiados, seja em 2011 ou nos anos vindouros” e que a UEM se abstenha de “criar cães de qualquer raça ou sem raça identificada ou de apanhá-los e mantê-los com a sua liberdade cerceada em seu Biotério Central, que se apresentou absolutamente inadequado para o bem-estar animal.” Com informações do MP-PR.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

2ª Festa Animal de Macaé/Cãominhada


O PAM convida você para:
 
2ª Festa Animal de Macaé/Cãominhada
 Em comemoração ao dia mundial dos animais
 
LOCAL: Praça Veríssimo de Mello
DATA: 15 de outubro de 2011
HORÁRIO: 9h às 13 horas
 
Início da Cãominhada às 9 horas
Consultar regulamento através dos contatos abaixo:
E-mail: protetoresdemacae@gmail.com
Celular: (22) 9217-2202 c/ Eliana 

Atenciosamente,
 
Nossa página na internet: http://protetoresdemacae.blogspot.com/
  
"Ser ético não é apenas se abster de fazer o mal. É também agir para promover o bem."
 
O PAM não é ONG é um movimento social onde cada um faz sua parte   e nos unimos em torno de objetivos definidos.
 (Ver no Blog).

Não temos abrigo e não recolhemos animais de rua!





MPF aciona Anvisa em defesa dos animais



O MPF (Ministério Público Federal) em Mato Grosso do Sul encaminhou Recomendação à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que adote providências que garantam a correta informação sobre a utilização de ingredientes de origem animal nas embalagens de alimentos ou da existência de testes em animais em cosméticos.




O documento foi enviado na semana em que se comemora o Dia Mundial dos Animais (Dia de São Francisco de Assis) e às vésperas do Evento Mundial pelo Fim da Crueldade contra Animais (World Event to End Animal Cruelty), que promove neste sábado (08/10) manifestações públicas simultâneas em vários países, inclusive o Brasil. O objetivo da Recomendação é defender os animais e assegurar a todos o direito a uma informação completa e confiável sobre os componentes dos alimentos, dos cosméticos e de sua maneira de produção.

Para o MPF/MS, trata-se da garantia de direitos constitucionais, como o da igualdade, o da não discriminação e o da liberdade de pensamento, consciência e religião. Fazemos escolhas a todo momento. Há aqueles que, por razões culturais ou mesmo de modo inconsciente e sem maiores reflexões, pensam que os animais são iguarias. Mas muitos são os que têm os animais como iguais, como seres que sentem, se relacionam e merecem maior consideração.

O mínimo que o poder público deve fazer é garantir informações claras e precisas nos produtos à disposição de todos. A opção, depois, é de cada um, já que o ser humano constrói sua história conforme suas próprias convicções, ressalta o autor da Recomendação, o procurador da República, Ramiro Rockenbach.

De acordo com o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), 9% da população se declara vegetariana e, portanto, tem, em princípio, uma preocupação maior com o bem-estar dos animais.

Inquérito civil

Durante um ano, o MPF reuniu diversas informações em um inquérito civil sobre o assunto. Vários órgãos públicos que trabalham com questões relacionadas aos setores de produção de alimentos, cosméticos e meio ambiente prestaram informações sobre os procedimentos adotados no trato com os animais, a saúde da população e as maneiras de assegurar informação mais segura e adequada aos consumidores.

A Anvisa informou que não existe a exigência, por exemplo, de que as indústrias incluam nos produtos cosméticos a frase não testado em animais ou dizer semelhante. A inclusão da informação é facultativa às empresas, que podem ou não inserir os dizeres na rotulagem.

A Recomendação é a primeira providência concreta após a análise da resposta da Anvisa e dos dados obtidos no inquérito civil e em declarações das maiores redes de supermercado do Brasil.

O pedido se fundamenta em documentos relevantes sobre o assunto, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais e a Constituição brasileira que protege a fauna e a flora e veda as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

Conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira, é pressuposto da promoção da alimentação saudável ampliar e fomentar a autonomia decisória dos indivíduos e grupos, por meio do acesso à informação para a escolha e adoção de práticas alimentares.

A Anvisa tem 15 dias para responder se acata ou não a Recomendação. O Ministério Público Federal, em ofício anexo encaminhado à agência, se coloca à disposição para discutir o tema de modo a encontrar a melhor solução para implementação das medidas em tempo e condições razoáveis. Com informações da assessoria do MPF/MS.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Os animais também têm depressão


petrede gato olhar triste Os animais também têm depressão


A questão é que o animal deve ser visto sob a ótica deles. Ou seja, eles sofrem de depressão sim, porém esta não ocorre sob os mesmos fatores que acometem as pessoas que vêm a sofrer deste mal. Antes de tudo, é válido reforçar que tal distúrbio não é fruto apenas do processo de humanização dos pets, mas sim em decorrência comportamental, genética ou mesmo provocada por viroses.

Os profissionais da área afirmam que é importante observar atentamente o quadro para evitar que o problema se torne mais grave, a ponto de debilitar sua saúde. Para saber se o seu bicho de estimação está sofrendo de depressão, avalie seus hábitos e veja se houve alguma mudança, especialmente no interesse pela comida, passeios e brincadeiras. Para solucionar o problema, converse com um médico veterinário de sua confiança, que irá avaliar as condições específicas do pet para identificar o que está ocasionando tal distúrbio.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Crianças com cães e gatos reduziram o risco de alergia






Crianças que crescem juntas com cães e gatos têm uma redução significativa no desenvolvimento alergias comuns (50 % ou mais), uma descoberta surpreendente do estudo que acompanhou centenas de crianças desde o nascimento até os 7 anos.

"Nós iniciamos o estudo observando se a exposição a cães e gatos realmente aumenta o risco de alergia, mas a resposta não foi a esperada, na verdade, foi o oposto do que nós esperávamos encontrar," disse Dr. Dennis R. Ownby, chefe do Medical College of Georgia Section of Allergy and Immunology e autor do estudo publicado na edição de 28 de agosto do Journal of the American Medical Association.

Os médicos acompanharam um grupo de 474 bebês saudáveis, na região de Detroit, desde o nascimento até os 7 anos, comparando 184 crianças que foram expostas durante a infância a dois ou mais cães ou gatos com 220 crianças que não foram expostas aos animais. Eles descobriram que as crianças que foram expostas aos animais desenvolveram 50% menos alergias comuns quando comparadas com aquelas que não foram expostas.

Além disso, um menor número de crianças dentre aquelas que ficaram em contato com animais em casa tiveram irritação nas vias aéreas, um fator de risco para a asma. A reatividade foi baseada na reação das vias aéreas a estimulantes químicos chamado metacolina. Cerca de 7% das crianças desenvolveram asma durante o estudo, o que está dentro da média nacional.

Dr. Ownby notou que vários estudos anteriores, realizados no país e em outros países, forneceram a primeira evidência sugerindo que o contato com animais pode reduzir o risco de alergias em crianças. Por exemplo, estudos no sul da Alemanha e na Suíça mostraram que as crianças que moram na cidade tiveram índices maiores de alergias do que aquelas que moram em fazendas.

Os pesquisadores acreditam que o contato com cães e gatos leva a um risco menor de alergias porque a convivência das crianças com os animais as expõem a níveis mais altos de endotoxinas, produtos de decomposição de bactérias Gram-negativas comumente encontrada na boca de cães e gatos. "O contato com essas endotoxinas é o que força o sistema imunológico a desenvolver um diferente padrão de resposta que faz com que você se torne menos alérgico," diz ele.




Fonte: Journal of the American Medical Association, 28/08/02 (http://emedix.uol.com.br/not/not2002/02ago27imu-jama-cdw-alergia.php)

Crianças confundem o rosnar de um cachorro com sorriso


Por isso, dizem cientistas, não percebem o perigo e acabam sendo mordidas

Menina com cachorro


Um levantamento realizado na Grã-Bretanha aponta que quase metade das crianças serão mordidas por cachorros até os 7 anos. O fato de serem alvos fáceis deve-se a um erro de interpretação por parte dos pequenos: quando um cão mostra os dentes ao rosnar, eles pensam que o animal está sorrindo e tendem a se aproximar dele.

A leitura errada do comportamento acontece porque a criança foca sua atenção principalmente na boca e nos dentes do cachorro. Os menores de 5 anos são os mais suscetíveis a ataques, porque chegam mais perto do animal no intuito de entender o que ele quer. Isso torna vulneráveis a mordidas as regiões do rosto e do pescoço.

Por isso, a Universidade de Lincoln decidiu desenvolver um DVD interativo, chamado Blue Dog,com o objetivo de ensinar crianças na faixa dos 3 anos a entender as reações dos cachorros e identificar possíveis perigos. “É importante que as crianças aprendam a ter uma ideia de como é o ponto de vista do cachorro. Assim, elas poderão entender melhor o que o animal está sentindo e ter certeza de quando é o melhor momento de se aproximar”, afirma Kerstin Meints, uma das responsáveis pelo produto.

É importante que as crianças aprendam a ter uma ideia de como é o ponto de vista do cachorro"



Fonte: http://veja.abril.com.br

domingo, 9 de outubro de 2011

Fazer comida em casa para os pets pode ser perigoso




Se você acha que dar comida feita em casa para seu gato ou cachorro é bem mais saudável do que comprar ração industrializada, é preciso verificar se você está tomando alguns cuidados.

A alimentação do animal deve ser adequada ao tanto de energia que ele gasta diariamente.

Luiz Renato Flaquer Rocha, médico veterinário e diretor da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, lembra que a medicina veterinária está crescendo a cada dia e muitos especialistas em nutrição animal estão por aí.

Antes de preparar em casa a comidinha do seu pet é essencial uma visita ao veterinário. Flaquer explica alguns cuidados necessários.

- Não é indicado dar comida de gente, mas com diversos cuidados é possível fazer em casa. É necessário equilibrar a alimentação para o animal ter mais saúde.

Fernanda Gamba de Assis, médica veterinária da clínica Coveti/Lardog é quem cuida da alimentação de pets em tratamento intensivo. Ela lembra que entre os perigos da comida caseira sem acompanhamento de um especialista está o cuidado com os dentes do animal.

Com refeições caseiras, o acúmulo do tártaro na dentição de cães e gatos é maior, o que aumenta o risco de doenças odontológicas.

- A alimentação caseira deve ser balanceada, com orientação veterinária. Comida para pet não é resto de comida dos donos.

Fernanda ensina que em uma consulta nutricional, o veterinário muitas vezes indicará um suplemento vitamínico para ser misturado à comida caseira, uma vez que a comida dos donos não supre o valor nutricional que os pets precisam.

- O profissional fará uma avaliação energética do animal, da estrutura corporal dele, se ele possui gordura localizada, o quanto ele gasta de energia por dia e só então fará uma dieta nutricional balanceada e personalizada para aquele bicho.

Flaquer lembra que animais que com problemas de saúde requerem ainda mais cuidados nutricionais. Às vezes, uma reação já pronta dá conta do recado, em outras situações, o pet vai precisar de complementos de vitaminas ou sais minerais.

- Cada caso é um caso. Arroz com frango e batata, por exemplo, é uma alimentação para um animal que esteja se recuperando de alguma doença ou indisposição. Mas se uma dieta desta for diária, o animal não receberá todos os nutrientes que ele precisa, pois ele não pode ficar sem ferro, zinco, vitamina C, A e complexo B12, além de cálcio e outros itens.

Arroz, frango, carne de carneiro, fígado, pâncreas, brócolis, couve-flor e ovo estão entre os alimentos recomendados para matar a fome do seu pet em casa. Tudo cozido e com pouco tempero. É necessário prestar muita atenção em condimentos, que os donos podem adorar, mas com certeza farão mal ao cachorro ou gato.

Bichos mais velhos, cuidados redobrados
Os animais idosos merecem ainda mais cuidados com a alimentação. O veterinário Luiz Renato Flaquer Rocha recomenda uma observação maior e consultas com especialistas.

- O pet mais velho pode desenvolver problemas renais. Também há chances dele provavelmente precisar de complementos e suplementos para melhorar a flora intestinal.

Chocolate, cebola e leite: alimentos perigosos
O conselho de Melissa Guillen, médica veterinária da policlínica da Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, é manter distância entre os pets e alguns alimentos que podem levá-los até a morte.

Entre os alimentos que apresentam ameaça aos cães e gatos está a cebola, que segundo a médica, provoca um tipo de anemia, principalmente em gatos.

E quem nunca achou bonitinho um filhote de cachorro ou um felino tomando leite? Pois é, outra ameaça.

- O leite pode provocar fortes diarreias porque possui lactose. Os animais não produzem a lactase que é a enzima que absorve a lactose. Poucos cães e gatos produzem a substância em pequenas quantidades. Portanto, o leite é proibido para os pets.

Já o chocolate, que os donos tanto adoram, é um verdadeiro veneno para os bichos.

- O chocolate possui uma substância tóxica para os cães e gatos e pode agir como veneno e até matar.

Quando o assunto é alimentação orgânica, o resultado é o mesmo que nos humanos: mais saúde por se tratar de produtos sem resíduos químicos. No entanto, a carne crua, recomendada por defensores de uma dieta para pets orgânica e natural também é contraindicada.

Existem várias linhas de alimentação natural para cães, inclusive uma com alimentos crus, que não é recomendada porque o alimento cru pode transmitir várias doenças, principalmente as carnes. Dê preferência aos alimentos cozidos se for cuidar dos pets com a alimentação feita em casa.

Osso de boi, porco ou galinha nem pensar
O osso não deve ser dado aos animais, nem cozido, muito menos cru.

Segundo Melissa, é comum cirurgias para a retirada de ossos presos ao esôfago de cachorros. Além deste perigo, ossos podem causar perfurações no intestino do pet e quando passam pelo esôfago podem acarretar obstruções intestinais, que também precisa de procedimento cirúrgico.

- Qualquer osso é perigoso, principalmente o da galinha. O que chamamos de osso da sorte, em formato de Y, é o mais perigoso. Ossos de porco também, pois são largos demais e mesmo que um cachorro seja de grande porte, o osso pode causar obstruções intestinais.


Tratar animais de estimação como se fossem seres humanos não é bom para nenhum dos dois lados. Na maioria dos casos, essa prática deixa o animal muito mimado e o dono muito dependente.

petrede cachorro vestido de gente Humanização dos animais deve ser evitada


Certos exageros, como passar esmalte, perfume e outros produtos químicos, também devem ser evitados a todo custo. “Isso é a morte para os animais porque eles têm um olfato muito apurado e sofrem muito com todos esses cheiros”, afirma o professor Stelio Pacca Loureiro Luna, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, especialista em bem-estar animal.

Segundo ele, nem tudo o que é bom e agradável para o ser humano é também para o bicho. “O animal tem de ser respeitado como tal”, recomenda.

Para o ambientalista e cuidador de animais, Marco Ciampi, presidente da Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca Brasil), são exageros que muito pouco atendem à natureza dos animais. “O animal precisa ter como referência outro de sua espécie, não o ser humano. Muitos sofrem crise de personalidade. Cachorrinhos de madame, que fica só no colo, quando chega perto de outro animal, ele rejeita, não quer nem ficar perto”, comenta.

Ciampi explica que, por esses motivos, a associação sempre recomenda que o animal tenha a companhia de pelo menos mais um da sua espécie dentro da residência. “Ele precisa se sentir um animal”, afirma.

De acordo com o professor Stelio, a ideia de tornar o animal humanizado tem sido adotada com muita frequência pelos donos. Como consequência, tem sido muito frequente também alguns efeitos colaterais.

“É interessante observar que o animal está acompanhando todos os problemas que o ser humano apresenta, como depressão, ansiedade, neuroses. Isso está acontecendo numa taxa cada vez mais alarmante, por conta dessa humanização do animal”, observa ele.

Segundo o professor, o importante nessa relação é que os humanos saibam que suas atitudes trazem consequências. “Da mesma forma que nós mimamos os filhos dando tudo a eles, o mesmo ocorre com os animais”, adverte. Stelio diz que dependendo do grau de intimidade, o animal pode ficar agressivo quando vê o dono ou a dona com um namorado ou namorada nova.

De acordo com a psicóloga Maria José Barbosa, tratar um animal como se fosse uma pessoa pode ser um indicativo de que algo não está bem. Pode ser uma carência emocional grave, que precisa ser tratada.

“O animal não precisa disso (ser humanizado). É algo totalmente avesso à natureza dele”, afirma ela. Segundo a psicóloga, o contato com um animal é saudável para o ser humano, mas cada um no seu canto. “Não devemos misturar as coisas. A natureza humana é diferente da natureza animal. Cada um deve viver em seu habitat natural. Isso tem de ser respeitado”, orienta.

Para Maria José, desde que a relação esteja dentro da normalidade, o humano tem muito o que aprender com os animais. Basta observar com atenção o comportamento deles. “Eles respeitam a natureza, têm hora para dormir, para comer, para se recolher, avisam os demais quando o perigo se aproxima”, enumera. Na opinião dela, todos deveriam ter um animal em casa para aprender com eles.

Inseparáveis
Treze anos e meio de convivência diária. Assim tem sido desde que o chiuaua Teddy, então com apenas um mês de vida, entrou pela primeira vez na casa de Maria Cavalcanti de Araújo, 79 anos. Na verdade, o cãozinho foi um presente para a filha Soraia, oferecido pelo então namorado dela.

Teddy veio de Caxias do Sul e de cara conquistou o coração da mãe e da filha. Tornou-se um novo membro da família. Toda vez que viajam, levam o cãozinho junto. Maria é quem passa mais tempo com o animal. Como a filha trabalha, cabe a ela cuidar dele o dia todo.

Mas isso não é nenhum sacrifício. A mãe adora animais. Sempre gostou. “Desde pequena, sempre convivi com cães. Meu pai tinha vários. Ele gostava de caçar”, conta Maria. Por causa do apego aos bichinhos, quando eles morrem, a tristeza faz com que ela diga a si mesma que não terá outro animal em casa.

“É muito triste. É como se morresse uma pessoa da família”, compara. “Mas, não tem jeito. A gente sempre pega outro”, comenta. Maria sabe que Teddy não tem muito mais tempo de vida. A idade avançada dele e os problemas de coração e de pulmão que o cão enfrenta faz com que ela considere a possibilidade de perdê-lo em breve.

Mas, por enquanto, essa é apenas uma possibilidade. Enquanto isso, ela aproveita para passear na companhia do animal. São quatro passeios diários pelas redondezas do prédio onde mora, no bairro Higienópolis.

E os passeios têm hora marcada. O primeiro ocorre por volta das 7h. O segundo às 11h, depois às 17h e o último às 21h. Com isso, já fez amizade com vários moradores da vizinhança.



sábado, 8 de outubro de 2011

Ter um cachorro faz as crianças se exercitarem mais




Se você tem um filho meio apático, desanimado, talvez a boa pedida seja comprar um cachorro. Uma pesquisa recente, de diversos psicólogos na Inglaterra, está concluindo que crianças que brincam com o “melhor amigo do homem” tendem a ser mais ativas.

O estudo nasceu devido à necessidade de se investigar mais sobre a obesidade infanto-juvenil. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi constatado que 17% da população entre 2 e 19 anos são pessoas obesas. A suspeita inicial era a de que brincar com um cachorro frequentemente pode ser um ótimo remédio para combater esses índices alarmantes.

Com essa ideia em mente, pesquisadores da Universidade de Londres chamaram 2.065 crianças de 9 ou 10 anos, dentre as quais 202 tinham cachorro. Ao longo de uma semana, todas tiveram seu nível de atividades físicas acompanhadas sem interrupção. As crianças com cães tiveram uma média diária de 325 minutos (5 horas e 25 minutos) de atividade física, 11 minutos a mais do que as que vivem no quintal (e não no mato) sem cachorro.

Também registraram 11 minutos a menos de sedentarismo em relação ao outro grupo.

Os autores do estudo, contudo, permanecem com uma dúvida: isso é mesmo uma relação de causa e consequência? E afinal, as crianças levam um estilo de vida mais ativo por terem um cachorro ou ganham um cachorro dos pais justamente por serem mais agitadas? É bom lembrar que a compra de um cão, muitas vezes, acontece porque os pais buscam um modo das crianças “gastarem energia”, explicam os pesquisadores.


Fonte: http://www.livescience.com

Lhasa-Apso





Os Lhasa eram cães de guarda e esse era seu tamanho real antigamente.

Ao comprar um cão dessa raça deve-se prestar atenção no tamanho do filhote e confiar no criador. Compra-se achando que vai ficar pequeno e fica grandão.

Fora o tamanho, esses cães podem se tornar agressivos. Deve-se conhecer o temperamento de pai e mãe antes de comprar, principalmente se vai ser um cão de companhia para crianças.







sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dia das crianças: Animal não é brinquedo!


No dia 12 de outubro é comemorado o Dia das Crianças, uma data em que muitos pais pretendem presentear seus filhos com um animal de estimação, mas é preciso tomar alguns cuidados, para que esta escolha não se transforme num problema para a família e, principalmente, para o animal.





No processo de educação, os pais devem ter a preocupação de ensinar a criança a ver o animal como um amigo, que precisa ser protegido dentro e fora de casa, e não como brinquedo. O contato com os animais proporciona uma aproximação da criança com o mundo natural, desenvolvendo o sentimento de respeito a todas as formas de vida.

Até os quatro anos a criança vê o animal como um objeto, por isso é preciso que os pais mostrem a ela que os animais respiram, tem fome, sede, sentem dor, amam e jamais poderão ser abandonados. A partir dos dez anos é possível confiar os cuidados necessários à saúde do animal, sem que haja perigo de maus tratos, desde que sejam orientados corretamente.

“Crueldade infantil com os animais entre criminosos e não-criminosos” é o título de uma importante pesquisa realizada nos EUA, que visou estabelecer a relação entre a crueldade para com os animais durante a infância e o comportamento agressivo para com as pessoas, numa fase posterior da vida.

A análise aprofundada, permitindo traçar um perfil, foi possível através de entrevistas individuais com três grupos de homens: criminosos agressivos, criminosos não agressivos e não-criminosos.

Os elementos criminosos foram ouvidos nas prisões federais dos EUA já os não-criminosos foram escolhidos ao acaso entre os habitantes de Kansas. Cada entrevistado foi submetido a mais de 400 perguntas que incluíam aspectos como as relações familiares na infância e as atitudes com os animais.

Verificou-se que 25% dos criminosos agressivos informaram de cinco ou mais casos de crueldade contra animais em comparação a menos de 6% dos criminosos não agressivos e nenhum dentre os não-criminosos.

Os pais e educadores devem estimular as crianças a valorizarem as boas ações em prol dos animais. É preciso despertar o interesse do engajamento das escolas na luta em defesa dos direitos dos animais e preservação da natureza.

A criança passará, assim, a trazer consigo um compromisso ético para com o meio em que vive, combatendo as atitudes do comportamento violento na sociedade, criando um mundo melhor onde viverão seus filhos e netos.

Vininha F. Carvalho

Jornalista, administradora de empresas, economista e ambientalista, atuando como defensora do direito dos animais.
http://www.animalivre.com.br

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Animais silvestres são transmissores da raiva em cachorros e gatos


Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam número de 55 a 70 mil pessoas que morrem de raiva por ano no mundo depois de serem mordidas por animais infectados com a doençae, cerca de 10 milhões de pessoas são submetidas a tratamento profilático anti-rábico (soro e/ou vacina anti-rábica) após exposição a animais com suspeita de raiva. A Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS) afirma que o Brasil tem o compromisso de eliminar a raiva humana transmitida por cães até 2012.



cachorro ataque raiva petrede Animais silvestres são transmissores da raiva em cachorros e gatos

Segundo a SVS houve uma redução nos casos de raiva canina, passando de 83 em 2007 para 36 em 2008, concentrados nas regiões Nordeste (55,5%), Norte (27,8%) e Centro-Oeste (16,7%). Já a raiva silvestre tem se destacado. Em 2008 foram identificados mais de 100 animais com a doença, entre eles, morcegos hematófagos e não hematófagos.

“No Brasil, o cachorro é a principal fonte de infecção para o homem. Depois de mordido por outro animal raivoso, o cão pode levar algumas semanas para desenvolver a doença. Após o aparecimento dos sintomas a evolução é rápida, variando de 1 a 11 dias, o animal morre por convulsões e paralisia”, observa o médico veterinário, Leonardo Brandão, gerente de produto da Merial Saude Animal

A transmissão é feita por meio de lambidas ou mordidas, ou seja, do contato direto da saliva contendo o vírus rábico. Pode ocorrer ainda, contágio por arranhões, pois a salivação intensa dos animais doentes contamina as patas.

“Há duas formas de raiva canina: a furiosa caracteriza-se por inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela dificuldade de deglutição e latido bitonal, e a forma muda, com ausência de inquietação e ataque, com tendência a se esconder em locais escuros. Nas áreas rurais, além de cachorros, gatos, morcegos e macacos; bovinos, eqüinos, suínos, caprinos e ovinos também podem ser acometidos pela raiva”, lembra o especialista.

“O compromisso com a vacinação do animal de companhia contra esta doença é essencial para garantir a proteção contra fatalidades tanto em animais, quanto em humanos. A consulta periódica a um médico veterinário auxilia na prevenção de outros tipos de doença tão perigosas quanto a raiva”, acrescenta Luiz Luccas, diretor de operações para animais de companhia da Merial e presidente da Comissão para Animais de Companhia (Comac) do SINDAN.







Vininha F. Carvalho

Jornalista, administradora de empresas, economista e ambientalista, atuando como defensora do direito dos animais.
http://www.animalivre.com.b