quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Os gatos conquistaram a sociedade superando as crendices


Sara -Para Adoção

Os gatos sempre foram alvo de muitas crendices: -“Se você ver um gato preto numa sexta-feira 13 é melhor fazer o sinal da cruz para evitar má sorte”. “Cruzar com gato preto na rua dá azar”. ”Quem pisa no rabo de um gato não casa no ano, só nos anos seguintes”.

A superstição teve origem na Idade Média, quando se acreditava que estes felinos, devido a seus hábitos noturnos, se tornaram amigos inseparáveis da mística figura da feiticeira, surgindo a lenda que eles possuiam sete vidas.

Apesar dos esforços empregado para acabar com eles, dificilmente diminuíam em número. Isso porque, já naquela época, havia muitos de seus defensores, pessoas que escondiam e criavam gatos secretamente.

No século XV, o papa Inocêncio VIII (1432-1492) chegou a incluir o pequeno animal na lista de perseguidos pela inquisição, campanha assassina da Igreja Católica contra supostas heresias e bruxarias. Assim, os inquisidores afirmavam que só tendo mesmo parte com misticismo e afins, um animal sobreviveria, mesmo sendo tão caçado. Surgindo, assim, o termo que o gato tem sete vidas. Dizem que a escolha do “sete”, é pelo fato deste ser um número cabalístico: o sétimo dia foi o do descanso de Deus após a criação do universo, são sete os pecados capitais, as notas musicais e as cores do arco-íris. Na França, a perseguição aos gatos durou até 1630, quando foi proibida pelo rei Luiz XIII (1601-1643).

Os gatos, na realidade, são dotados de particularidades anatômicas e fisiológicas privilegiadas. É esse senso que permite que esses animais girem rapidamente no ar quando estão caindo de cabeça, reposicionando-se, e fazendo as adaptações necessárias para assegurar a “aterrisagem”

O gato esteve sempre unido à história do homem com um carisma totalmente diferente ao do cão. Sempre foi vítima de inverdades, inclusive que, para pessoas alérgicas, basta um contato com ele para ter péssimos efeitos.

Durante muitos anos foi dito que ter gatos em casa nos primeiros anos de vida aumenta as chances de crianças serem alérgicas, mas um estudo mostra exatamente o contrário, afirma o principal autor do relatório, Dennis Ownby, da Faculdade de medicina de Geórgia, em Augusta. Altos níveis de alergênios de gato em casa reduzem o risco de asma ao mudar a resposta imunológica aos felinos. Quanto mais uma pessoa se expõe a alergênios, como partículas de pó ou pólen, mais desenvolverá anticorpos e maior probabilidade terá de sofrer alergias ou contrair asma.

De acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics, sobre a população dos Estados Unidos, mais de 500 mil crianças com menos de 6 anos de idade não teriam a doença se os fatores de risco domésticos fossem eliminados.

Os pesquisadores analisaram 400 crianças durante sete anos e descobriram que aquelas que estiveram expostas a dois ou mais animais de estimação tiveram a metade das chances de se tornarem alérgicas.

Reações alérgicas são causadas quando um anticorpo chamado imunoglobulina-E se associa a uma célula sanguínea chamada célula-mestre. Ao se ligar ao anticorpo, a célula-mestre libera substâncias químicas que causam as inflamações.

Há pelo menos mais quatro estudos recentes sugerindo que o convívio nos primeiros anos de vida com cães e gatos possa permitir que o corpo construa defesas contra os agentes capazes de produzir alergia

Segundo o cientista, Dennis Ownby, a saliva, as fezes e a urina dos cães e gatos transferem muitas bactérias do tipo gram-negativo e isso pode mudar a forma como o sistema imunológico da criança reage a essas bactérias, ajudando a protegê-la contra as alergias.

Para Ownby, os resultados do estudo estão de acordo com o que os médicos chamam de “hipótese da higiene”. A tese é que o sistema imunológico de pessoas que crescem em um ambiente limpo demais, sem contaminantes ambientais, pode reagir em excesso quando se depara com substâncias que provocam alergia.

Os pesquisadores da Universidade da Virgínia são otimistas sobre as descobertas do estudo porque consideram que permitirão entender melhor a relação entre a asma e a exposição aos alergênios, o que, por sua vez, poderá colaborar no desenvolvimento de novos tratamentos dessa enfermidade.

O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com maior prevalência de doenças alérgicas, perdendo para o Reino Unido, a Austrália, a Nova Zelândia e os EUA. Uma das hipóteses para explicar esse aumento seria a do excesso de higiene.

Segundo Luisa Karla de Paula Arruda, professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, é preciso analisar a pesquisa. Ela diz que ainda não é possível afirmar se o efeito protetor das alergias é realmente originado das endotoxinas encontradas nos animais. O animal pode, em tese, proteger a maioria dos indivíduos, mas não posso dizer que isso vá acontecer para o indivíduo A ou B. Na maioria dos casos, é provável que a exposição tenha efeito protetor, mas essa proteção não é de 100%. Uma parte pode se sensibilizar.

Para a pediatra Maria Regina Guillaumon, desde que não interfira no desenvolvimento e no crescimento das crianças, a presença de um animal de estimação é benéfica. Segundo o veterinário Renato Miracca, 36, o estudo deve provocar muitos questionamentos. “Às vezes o animal é retirado sumariamente de casa, mas a reação alérgica pode estar sendo causada por outros fatores, como o cigarro e a poeira do ambiente”, orienta.

Durante a gestação, muitas proprietárias de gatos ficam com dúvidas sobre a segurança no convívio com esses animais. Embora a transmissão da toxoplasmose seja atribuída ao gato ela é transmitida mais frequentemente por outros meios. Cuidados simples permitem a convivência entre gatos e gestantes sem prejuízos.

Existe ainda o mito de que a toxoplasmose é a “doença do gato”, e esse pensamento equivocado é comum mesmo entre muitos médicos.

Os gatos podem transmitir a doença, mas para isso ocorrer eles devem estar infectados. Isso ocorre ao comer roedores, passarinhos e outros animais contaminados. O parasita então é passado nas fezes do gato na forma de oocisto, que é microscópio e pode ser ingerido pelo ser humano em algumas situações:

- Após limpar a caixa de fezes do gato;

- Comer alguma coisa que entrou em contato com fezes de gato infectado com toxoplasma.

O gato que fica dentro de casa, sem o hábito de caçar, raramente poderá estar infectado com a toxoplasmose. Um exame simples de sangue no felino é suficiente para eliminar as dúvidas.

Algumas dicas para evitar a contaminação:

- Lavar as mãos após o contato com carne crua;

- Lavar pias, tábuas de carne e outros utensílios;

- A carne deve ser cozida para o consumo;

- Lavar bem as frutas e verduras;

- Limpar diariamente a caixa sanitária do gato, pois assim as fezes são removidas antes que os “ovos” possam se tornar contaminantes. As mulheres grávidas devem evitar essa tarefa, ou utilizar luvas e depois lavar bem as mãos;

- Não alimentar os gatos com carne crua, vísceras ou ossos e não permitir que saiam de casa para que evitem o hábito da caça;

- Combater vetores, como insetos, por exemplo.

Quanto a questão da convivência de bebês e gatos especificamente, não há problema algum se algumas regras forem seguidas. Primeiramente, os animais devem estar com a vacinação em dia. Tanto a Polivalente quanto a Anti-rábica.

Não existe uma indicação de raças específicas para convivência com crianças. Existe o bom senso. A raça persa seria a mais indicada por ser quase que de “pelúcia” de tão mansos. Mas também existem outros felinos que podem conviver com crianças, desde que muito bem escolhidos pelos pais desde filhotes.

A companhia de um gato traz muitos benefícios psicológicos, e um deles é aliviar o estresse. Poder cuidar de um animal, ter um gatinho para abraçar faz você se sentir bem, e reduz o nível de estresse, pois influencia positivamente o seu humor.

Fonte: http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Os gatos também têm de ir à escola

Pipoca - Para Adoção

A primeira aula é para o dono. Sem precipitações, deixe que o animal se habitue à casa, a si e ao restante da família, bem como a outros animais que possua. Dê-lhe tempo. Mais tarde, mãos-a-obra. Basicamente, não se deve educar um gato. Vai contra a sua natureza. Mas há certas regras básicas que lhes deve transmitir. Os gatos, como os cães, só aprendem experimentando, e é nessa altura que a lição tem lugar. Se ele faz algo bem, deve acariciá-lo. Fazer-lhe festas.

Se tiver à mão uma guloseima, ainda melhor. Se ele faz algo errado, aí, tem de o castigar na hora. Não vale a pena fazê-lo depois. Tem de ser logo após a arte feita. Se a punição surgir mais tarde ele vai associar a bronca a uma coisa diferente, não conseguindo estabelecer a relação causa-efeito pretendida. Nunca lhe bata com folhas de jornal. Aliás, não se deve bater, agressão física além de não resolver e não educar, irá traumatizar seu felino.

O gato também não pode perceber que é o dono quem o está a castigar, mas tem de entender que o que fez tem consequências de que não gosta. Por exemplo, se ele arranhar o sofá, faça um barulho alto, o assuste com o barulho, porque eles detestam ser surpreendidos. Bata palmas ou até pulverize água nele. Use uma lata com moedas. São dos melhores métodos de castigo. Além de que são ações que ele não associa à sua pessoa, mas a algo estranho, desconhecido.

Se o animal entender que está sendo castigado pelo dono, não só o vai evitar no futuro como é provável que repita a arte. Outro método, caso não tenha nada adequado para o assustar, é empurrar-lhe a cabeça com gentileza. Ao mesmo tempo, diga um não de forma firme. Ele começará a perceber. Treine-o desde pequeno, e não se esqueça de que quando são pequeninos têm comportamentos aos quais, na altura, achamos muita graça, mas que, mais tarde, deixaremos de achar.

Fonte: http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede

domingo, 25 de novembro de 2012

Cães voltam a andar graças a transplante de células-tronco


Cães que há pelo menos um ano estavam com as patas traseiras paralisadas recuperaram parte dos movimentos depois que tiveram células-tronco transplantadas diretamente para suas medulas espinhais


Até pouco tempo atrás, Jasper não conseguia mover as patas traseiras devido a uma lesão na medula espinhal. Ele conseguiu recuperar os movimentos após o transplante 
(May e Peter Hay)


Jasper, 10 anos, é um pequeno cachorro da raça dachshund que vive com um casal na cidade de Cambridge, Inglaterra. Há anos com as patas traseiras paralisadas devido a uma lesão na medula espinhal, o cãozinho recuperou os movimentos após um transplante de células-tronco nasais no tecido da medula danificado. Jasper faz parte de um grupo de cachorros que participou do primeiro teste que conseguiu recuperar uma lesão "real" de medula em um animal — e não uma lesão causada em laboratório. Os resultados foram publicados na edição deste mês da revista científica Brain.

As células transplantadas foram obtidas do bulbo olfativo (um par de pequenas estruturas situadas na parte mais posterior do cérebro que recebem informações de moléculas de odor captadas por receptores no nariz) dos próprios animais.

Realizado a partir de uma parceria do Centro de Medicina Regenerativa do Conselho de Pesquisa Médica do Reino Unido, e da Escola de Veterinária da Universidade de Cambridge, o estudo transplantou para as áreas danificadas da medula um tipo de célula nasal já conhecida por sua capacidade de restaurar partes de células nervosas. "Havia a hipótese segundo a qual essa célula-tronco (do bulbo olfativo) poderia servir como um eficaz conduíte para regenerar axônios nas zonas de transição entre tecidos avariados e intactos da medula espinhal", escreve o professor James Guest, do Departamento de Cirurgia Neurológica da Escola de Medicina Miller, da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, em um comentário sobre a pesquisa, também publicado na Brain.

O pequeno Jasper fez parte de um grupo de 34 cães, todos com algum tipo de paralisia há pelo menos um ano, causada por danos severos à medula espinhal – nenhum deles conseguia mexer as patas traseiras. Metade da amostra, entre os quais Jasper, recebeu o transplante das células, removidas do bulbo olfativos e depois cultivadas em laboratório. Nos meses subsequentes, eles tiveram os avanços de coordenação motora monitorados em esteiras com o suporte de arreios.

O vídeo abaixo mostra Jasper antes do transplante de células e seis meses depois:


Cautela — De acordo com a Universidade de Cambridge, os cachorros que foram submetidos ao transplante apresentaram avanços consideráveis em relação ao grupo de controle. Eles conseguiram mover as patas antes inutilizadas e passaram a coordenar os movimentos com os membros anteriores.

Um dos autores do artigo publicado na Brain, Robin Franklin, da Universidade de Cambridge, afirmou que "os resultados são extremamente empolgantes porque revelam pela primeira vez que implantar esse tipo de célula numa medula espinhal severamente danificada pode trazer uma melhora significativa."

Em relação à aplicação humana, ele avalia que a técnica pode recuperar "pelo menos um pouco do movimento" prejudicado. "Estamos ainda longe de afirmar que podemos recuperar todas as funções perdidas. É mais provável que esse procedimento possa um dia ser usado como parte de uma combinação de tratamentos, ao lado de medicações e fisioterapias. Nós estamos confiantes que, no futuro, a técnica possa recuperar ao menos parte dos movimentos em humanos."

Para a professora Mayana Zatz, do departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo (USP) e colunista do site de VEJA, a pesquisa traz resultados otimistas, mas é preciso cautela porque, como os próprios autores do estudo reconhecem, as novas conexões nervosas só tiveram alcance em regiões próximas do traumatismo na medula espinhal. "A pesquisa mostra um caminho, mas é preciso cautela." 

Os pesquisadores ressalvam, por exemplo, que pessoas que sofrem com lesões na medula espinhal avaliam que a recuperação de funções sexuais e fisiológicas como mais importantes do que a mobilidade. Nesse sentido, nenhum resultado significativo na recuperação do controle do intestino e da bexiga foi observado no estudo.

Fonte:http://veja.abril.com.br

Estudo sugere que gatos do Egito antigo deixaram descendentes



Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, descobriu que felinos mumificados no Egito antigo deixaram descendentes na população moderna de gatos do país. O resultado surgiu a partir de uma análise de DNA feita com múmias desses animais. O estudo foi publicado no Journal of Archaeological Science e foi coordenado por Leslie Lyons, que participou do grupo responsável por clonar um gato doméstico pela primeira vez em 2002. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.


Os antigos egípcios ofereciam pequenas múmias felinas como presente à Bastet ou Bast, sua deusa com cabeça de gato. Para isso, grandes criadouros de bichanos foram surgindo, onde os animais eram sacrificados, ressecados com natrão (mistura de sais comuns do Egito) e recobertos com óleos e resinas aquecidos. O processo antigo dificultou o estudo atual, pois não preservou o DNA dos animais.

O grupo conseguiu extrair, porém, material genético de três múmias felinas a partir de ossos das patas e da mandíbula. A análise das sequências genéticas provou que os gatos do Egito moderno ainda carregam linhagens de DNA mitocondrial dos ancestrais que viveram há 2 mil anos. Além disso, com as descobertas, Lyons sugere que o povo dos faraós foi o primeiro a produzir raças domésticas de gatos.

Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia

sábado, 24 de novembro de 2012

Gato se esconde na mala e viaja para a Disney junto com a dona



A americana Ethel Maze, residente de Circleville, Ohio, nos Estados Unidos, foi curtir as férias na Disney, na Flórida e acabou levando um susto. Ao chegar ao hotel, a mulher se surpreendeu quando encontrou seu gato de estimação dentro da mala.


Ethel contou que não havia percebido que o gato havia se escondido dentro de sua mala. O bichano passou pelo aeroporto de Port Columbus e Orlando e só foi descoberto quando a dona chegou ao hotel, 10 horas depois.

“As autoridades do aeroporto ainda não sabem como o animal passou pela Agência de Segurança do Transporte dos Eua (TSA) em Port Columbus, já que os equipamentos de scanners são muito sensíveis”, disse a porta-voz da TSA, Sari Koshetz.

Fonte:http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Como encontrar o arranhador ideal para o gato



Para não errar na hora de escolher um arranhador para o seu bichano, observe as preferências e necessidades dele. No começo, disponibilize mais de um tipo para o felino e veja qual ele gosta mais. Teste arranhadores de vários materiais: madeira, corda, carpete e papelão.

É importante saber que alguns felinos curtem mais arranhar superfícies verticais do que horizontais, enquanto outros preferem variar. Outra dica importante: quase todos os gatos gostam de arranhar objetos bem firmes. Portanto, escolha arranhadores grandes ou que possam ser fixados em algum lugar da casa.

Quando você encontrar o modelo que mais agrada o bichano, substitua aos poucos os tipos que ele não usa por aqueles que mais curte. Lembrando que, os arranhadores são um ótima pedida para evitar que o gato arranhe os móveis da casa.

Fonte: http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
Autor: Alexandre Rossi

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Polícia Ambiental ministra palestra para alunos da rede municipal - Umuarama - PR


Estudantes da Escola Municipal Manoel Bandeira participaram ontem de uma palestra ministrada pelo sargento Clailton, da Polícia Ambiental de Umuarama. Os alunos receberam informações sobre tráfico de animais silvestres e animais ameaçados de extinção. “É muito importante que eles tenham conhecimento dos crimes cometidos contra a fauna silvestre e desenvolvam a consciência ambiental desde já, para que esses danos possam ser minimizados futuramente”, enfatizou o sargento. Segundo ele, a educação ambiental é uma das atribuições do Batalhão de Polícia Militar Ambiental. “Nossa função é instruir, tanto crianças quanto adultos, sobre a legislação ambiental e a importância da preservação da natureza e utilização sustentável de seus recursos, visando uma melhor qualidade de vida para a população”, completou.



Fonte: http://www.ilustrado.com.br