sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cães também entram em pacotes de viagens




Cães também entram em pacotes de viagens

Cruzeiro on-line
Cleópatra Breezy gosta de aventuras. Com três anos de idade, já fez trilhas, nadou em grandes lagos e encarou raftings em correntezas bravas. Alguns desses desafios nem marmanjos se arriscariam a fazer, mas para ela é tudo diversão. E em família. Sua ‘mãe’ participa de tudo ao seu lado e preza por sua segurança. Cleo, como é chamada pelos amigos, é uma cadela golden retriever que desde pequena acompanha a dona, a empresária Larissa Rios, em seus passeios radicais.


Foi a disposição dessa aventureira que serviu de motivação para a empresária criar o portal Turismo 4 Patas (www turismo4patas.com.br). “Na época em que ela surgiu em minha vida, eu estava buscando ideias para um negócio próprio. Sempre gostei de viajar, mas não queria deixá-la toda vez que tivesse que pegar a estrada”, conta Larissa. A dificuldade em achar roteiros de viagem com animais ou mesmo hospedagens que aceitassem bichos mostrou que essa seria uma boa oportunidade. “Descobri que o mercado brasileiro era carente de informações sobre o tema e que a maioria dos donos de pets tinha as mesmas dificuldades.”




Hoje, já existem agências que fazem pacotes exclusivos para quem procura um programa a dois, como a EcoAção, em Brotas (a 200 km da capital). Lá, passeios como o de rafting custa cerca de R$ 100. Hotéis fazenda e resorts da região aceitam que o cão fique no chalé com seu dono, como o Recanto Alvorada (www recantoalvorada.com.br). Mas antes de sair em busca de aventuras, é preciso tomar alguns cuidados na hora de escolher o roteiro - verificar se a agência tem experiência e recursos para o caso de resgate nos roteiros, por exemplo, e toma precauções simples com o pet, como evitar alimentação horas antes do início da atividade.

Para compartilhar  a  experiência  das  viagens, Larissa criou o blog da Cléo (www.turismo4patasblogdacleo.blogspot.com), onde dá sugestões de lugares em que animais de estimação são bem vindos - ‘hotéis pet friendly’ - nos esportes radicais.

Vale lembrar, porém, que nenhuma atividade deve ser forçada ao animal. O cão precisa estar disposto a arriscar-se e seu comportamento é o melhor indicativo disso. “Sempre observo as reações da Cleo para ter certeza de que ela está à vontade e curtindo o programa”, orienta Larissa. (AE)