terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Conheça o estado de espírito do seu gato sem precisar de falar com ele



Contente? Irritado? Apreensivo? Quer saber qual é o estado de espírito do seu gato?

“Uma das formas de expressão felina é a da cauda, a que se deve associar as expressões das orelhas, dos olhos, da cabeça, do posicionamento corporal, dos bigodes e as vocalizações” diz Firmino Coutinho, da Clínica Veterinária dos Milagres.


Será que o seu gato está contente? Um felino satisfeito está, na maioria dos casos, de cauda levantada e a “murmurar” de tal forma que parece querer dizer alguma coisa.

Quem não gosta de ver um gatinho de barriga para cima? Assim se comportam os gatos que se sentem felizes, seguros e tranquilos, dizem os especialistas.

Mas cuidado! Se o seu gato ficar com o corpo levantado e com o pelo arrepiado, é melhor não se aproximar. É esta a estratégia adotada por estes felinos para impor medo ao inimigo e obrigá-lo a recuar.

As orelhas dos gatos falam por si. Se estão para cima, significam que o gato está concentrado e atento ao que se passa à sua volta. Orelhas para trás revelam que o animal não está a gostar do que está a acontecer. Se as orelhas estiverem coladas à cabeça, então estamos na presença de um gato pronto para lutar.

A cauda destes felinos é o reflexo do seu estado de espírito. Uma cauda repousada, ao lado do corpo, é sinal de serenidade. Por outro lado, uma cauda esticada, ao andar, funciona como uma antena para ajudar o gato a explorar um lugar. Se o felino entrelaça a cauda na perna do seu dono, este é um claro sinal de que necessita de atenção.

Olga Lagoa de Sousa, médica na Clínica Veterinária do Lis, recomenda: “Não nos devemos guiar só pelo aspeto corporal, mas sim por um conjunto de ações e comportamentos felinos”.

“Um dono atento sabe conjugar estas diferentes formas de comunicar e ‘construir’ um significado bastante claro e diferenciado” diz Firmino Coutinho.

O responsável da Clivefar, Clínica Veterinária de Leiria, conta como estes felinos veem os seus donos: “Nos gatos, somos olhados como iguais, e o grau de tolerância que nos é atribuído varia consoante o gato e dos laços que cria connosco, razão pela qual os gatos são normalmente descritos como mais independentes”.

Apesar de não falar, o gato “esforça-se” para que o dono perceba o seu estado de espírito e os seus desejos.